Se calor não havia,
passou a haver,
primeiro abraçados,
o ardor dos desejos se manifestando,
línguas rodopiando,
as mãos apalpando,
depois, de quatro, eu,
seu tesão em mim se enterrando
e,
em movimentos,
que não mais param,
antes se aceleram,
fode-me,
calores tantos,
em crescendo,
ao suor que escorria,
se juntou a sua esporra
que já não podia,
nem queria conter,
eis mais uma historinha paneleira,
conforme eu.
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