Saída,
e desta,
depois de passar,
por uns quantos lugares,
neste foi,
saído do carro,
um que se chegou,
(meus ares de puta!)
chegou-se
e fodido acabei,
que sempre assim acontecesse,
que, em cada saída,
sempre com homens desse
que me enrabassem,
frequentemente enrabado é que
andaria bem!
Biquinhos apertados,
puxados
e eu, que prazer,
quando assim o fazem,
ele que, já cheio de tesão,
se passa para trás,
uma palmada no rabo,
Ai, bruto!
(qual queixa,
que bruto fosse,
era bem o que eu queria)
enraba-me,
ao mesmo tempo que
teima nos mamilos apertados,
puxados,
Gostas, paneleiro?
para quê resposta,
não era visível,
eu a dar ao rabo,
e torcer-me,
e gemer,
mais prova provada,
que estava a gozar,
antes dele se vir,
me vim eu.
Do elogio à sugestão,
Que elevação e beleza essa,
a quereres comer-me,
toma-me e degusta-me!
num palavreado tão rebuscado,
melhor será, sem floreados,
ir directo ao desejo,
Que tesão o teu,
a gostares dum cu,
aqui tens o meu,
enrabando-me,
verás como gozas,
até nele te vires,
e mais verás,
que em teu gozo,
me farás vir!
Olha este,
todo bicha!
constatação dum,
e logo o outro,
já bem ao perto,
dispara provocação,
Oi, bicha,
como anda esse cu!
e se mais depressa o dissesse,
mais depressa lhe responderia,
À espera de tesudo homem,
que, não me parece,
que sejas tu!
Nunca será demais dizê-lo,
já que tanto o desejo,
meu cu nasceu para isto,
ser enrabado,
um dia por isso dei,
dúvida em definitivo tirada,
paneleiro sou,
paneleiro serei,
dar o cu,
que prazer,
haja homem que mo queira!
Pissa, nem por isso,
mas tomates há,
assim,
venha o caralho que vier,
a querer enrabar-me,
que me enrabe,
aguentar, aguentarei sempre,
até agora,
por enormes e grossos,
a nenhum, boca ou cu, neguei,
haja, engasgue ou não,
broche exigido, lá vai broche,
haja grito ou não,
ai para o cu, pois invade-mo
e fode-mo todo!
Deverei, paneleiro, declarar-me,
declaradamente dizer que
meu prazer é levar no cu,
quando,
afinal,
aqui está mais que visível,
que paneleiro sou,
quereis a cara,
mas para quê,
os que me fodem,
tirando casos, que no escuro,
vêem-na,
ah! e os se aproximam para assistir,
também!
Se não me engano,
já o contei,
mas vá,
lembrei-me agora de dar volta,
pelo tempo,
desejo indefinido,
dúvida, havia,
serei, não serei,
alguma vez tinha que a tirar,
e um dia aconteceu,
engate de bar,
engate aceitei,
ele enrabou-me,
gostei,
gostei-lhe dos beijos,
gostei-lhe do apalpar,
gostei-lhe do caralho,
adorei senti-lo bem rígido,
todo tesão,
adorei beijar-lho,
lambê-lo,
chupar-lho,
adorei que me percorresse o corpo,
com a língua,
ui, quando me tomou o cu,
desejoso estava,
estremeci, um gritinho,
mas ele, cuidadoso,
acabou por enterrá-lo todo,
sem mais, que o prazer,
e porque foi bom,
não mais deixei de procurar
quem de tesão ficasse
e me fodesse.
Tesudos homens a quererem-me,
a algum dar nega,
nem pensar,
puta, sim,
montar-me,
sair para o engate,
puta bem visível,
dar nas vistas,
desejarem-me,
de tão puta paneleira,
a todos dar o cu
e que me enrabem.
De tanto deles gostar,
puta paneleira me desejar,
andar,
andar,
andar,
mas,
se não me querem,
se não me fodem,
melhor repousar,
desejos são desejos,
que a realidade põe na ordem,
embora me deixando em desordem.
Como cegos,
aos apalpões,
se vai decidindo,
estranho ali,
os encontrões de repulsa,
logo que são tocados,
eu,
apalpado,
em boa verdade,
o que lhes posso dizer,
que tesão não há,
só boca e cu tenho para dar,
apalpar, claro que apalpo,
se iniciativa não se tem,
só ficando à espera que algo aconteça,
não espero,
apalpo pois,
Ui que tesão!
e quando, na minha mão, se deixa manter,
claro fica,
que broche poderei fazer-lhe
ou o cu virar-lhe e enrabado ser.
Paneleiro,
desejar-me,
tão puta
ou mais,
que elas,
e tal o desejo,
que,
em locais de engate,
até as imito,
nas roupas e outras posturas,
ui,
engatar,
que nunca me faltem
tesudos homens
que me tomem
e me enrabem!
Em que estou a pensar!
Que em vez de estar aqui,
sentado na cadeira,
passeando os dedos pelo teclado,
bem melhor seria,
ir por aí,
à procura de colo macho
que me aceitasse
e aceite,
irrequieto ficasse,
tirando proveito do seu tesão,
o acontecer, acima de tudo,
ou será que o melhor
é continuar aqui,
a escrevinhar!
Homem,
uma variante,
não foder,
ser fodido,
sem cona,
enrabado,
homem,
uma variante,
dizem que,
paneleiro,
e eu gosto.
Se é suposto,
homem nascido,
homem é para as montar,
belo engano,
digo-vos eu,
pois com o prazer dei,
não a montá-las,
mas a ser montado,
e, caso solitário,
não é,
embora minoritário,
o que nenhum valor lhe tira,
sim,
sou dos que levam no cu,
sou paneleiro,
e, para mim,
isso vale.
Crossdresser,
homem,
num faz-de-conta que sou puta,
com roupas tal qual as delas,
montado,
por aí ando,
que dê com homens que,
por um assim,
se encham de tesão,
e a quererem-me,
sejam os que sejam,
que me fodam,
ou seja,
que me vão ao cu,
que assim gozem
e me ponham a gozar,
afinal,
feito puta,
puta paneleira é que sou.
Manifestação da puta,
Isso,
vai,
vai-me à cona!
para logo de seguida,
o paneleiro
se manifestar,
Sim,
enraba-me,
fode-me esse cu!
Que misturas,
as minhas,
tão depressa puta,
como paneleiro,
e tanto que assim gosto!
Pernas quase na totalidade,
anunciando ao cimo,
o rabo,
de tão curta mini-saia,
mais pernalta ainda,
pois com salto alto,
por boa perna as tenho,
para mais sexy,
meias ligas e ligueiro,
lingeries
e demais rendados,
bem sexy seja,
ui, ui,
como a elas,
que me vejam puta,
mas roupas tiradas
ou estroncadas,
à vista,
afinal, agora,
nada de feminino,
corpo de homem,
homem, paneleiro,
que a dar o cu,
eis, o meu prazer.
